Entrevista com Felipe Barão

Por: Edson Alexandre Gurtat

O site gurtat.com, conversou com Felipe Barão. Formado em Educação Física pela UFRJ, entrou pra música por hobby e nunca mais parou. Hoje toca no Rio e em Brasília, sua carreira começou a decolar ano passado, depois de participar de uma peça infantil em Ipanema. Felipe tem 29 anos e em breve participará de um DVD com uma cantora de Brasília.

gurtat.com: Como você entrou pra música?

Felipe: Entrei tarde, aos 15 anos. Comecei por Hobby, na passagem do terceiro ano do colegial para a faculdade. Aos 17 anos juntamente com uns amigos resolvemos montar uma banda.

gurtat.com: Como surgiu a idéia de montar essa banda?

Felipe: Foi bem engraçado isso, pois eu sempre fui muito ligado à música na infância e adolescência. Minha mãe sempre ouviu de tudo um pouco, desde MPB até Beatles. Meu pai era mais voltado ao samba, ou seja, eu tinha influências bem diversificadas; Nunca fui daqueles que gostavam apenas de rock como a maioria da minha geração. E o que aconteceu foi que aprendi alguns acordes e conheci pessoas que estavam aprendendo também. Conversando com elas surgia a idéia de montar uma banda diferente. Ao invés de tocarmos o tradicional rock (o grunge tava no auge na época) escolhemos tocar Black Music. O nome da banda era Pepe Jones.

gurtat.com: Alguém começou a contratar vocês por já estarem cansados do tradicional Rock?

Felipe: O bom foi esse diferencial. Eles nos chamavam pra tocar exatamente porque a galera não fazia esse tipo de som. Era interessante todo mundo tocando Nirvana e eu quebrando a cabeça para tocar Chico Buarque. Meu primeiro LP foi do Michael Jackson.

gurtat.com: Quanto tempo durou a Banda? Por que terminaram?

Felipe: A Banda durou 7 anos. Participamos de diversos festivais, tocamos no Rio de Janeiro, na região dos lagos, em clubes, no reveillons, nas praias. Estávamos começando a produzir nosso próprio material, mas em outubro de 2005, por algumas "incompatibilidade de opiniões" achamos melhor encerrar. Com o tempo foram começando a surgir novas prioridades, tanto que hoje os únicos que trabalham exclusivamente com música além de mim são o baterista e o percussionista. Éramos seis integrantes: vocal, guitarra (eu), baixo, bateria, teclado e percussão.

gurtat.com: O que você fez depois que terminou a Banda?

Felipe: Eu já tocava na noite fazendo violão e voz. Eventualmente tocava como Free-Lance em algumas bandas. Quando então surgiu uma banda de JAZZ, chamada: MARFIG JAZZ CLUBE, um quarteto: guitarra, baixo bateria e gaita. Fiquei fazendo noite sozinho, com essa banda e em um projeto também com o gaitista dessa banda onde fazíamos um duo violão e gaita, onde tocávamos mais Bossa Nova, Standarts de jazz e sambas.
Continei trabalhando como free-lance, e com isso conheci algumas pessoas que me fizeram um convite para ir tocar em Brasília, para trabalhar na noite de lá e integrar a banda da cantoraTuka Villa-Lobos.

gurtat.com: E agora o que você esta fazendo?

Felipe: Estou participando da composição e pré-produção do próximo cd dela (Tuka Villa-Lobos), o que vem consumindo minhas horas diárias. Acompanho um cantor aqui no Rio também, o nome dele é Márcio Silva.

gurtat.com: Você se formou em Educação Física por que resolveu fazer este curso?

Felipe: Eu jogava basquete desde os 12 anos de idade, participei de diversos campeonatos cariocas e o basquete sempre foi muito presente em minha vida. Quando terminei o ensino médio e estava aprendendo a tocar, decidi trabalhar com basquete, e fiz educação física. Trabalhei em algumas academias e em 2005 surgiu uma oportunidade única, trabalhar com educação infantil. Trabalhei com crianças do maternal até a quarta série, o que hoje me faz pensar seriamente em fazer algo (na música) voltado para elas.

gurtat.com: Sua carreira começou a decolar depois que você participou de uma peça infantil em Ipanema ano passado. Como foi o convite para participar da peça?

Felipe: Eu trabalho em uma casa de cultura aqui no Rio, e temos o grupo de teatro GATIG. Essa peça do teatro em Ipanema foi o convite de uma atriz que já foi do grupo da casa de cultura em que trabalho(Gatig), Paloma Pedrine. Me senti super lisonjeado, pois já tinha feito trilhas pra peça, mas não tinha tocado ao vivo. E essa peça foi no Teatro Laura Alvim (em Ipanema), onde ficamos três meses em cartaz.

gurtat.com: Quais são seus planos para o futuro?

Felipe: Tenho vários projetos, falta viabilizá-los. A curto prazo quero montar um show em violão e voz mesmo, com músicas do Gonzaguinha. Em Setembro ou Outubro deve ser a gravação do DVD da Tuka, e a longo prazo quero remontar um show que fiz em 2006, chamado “Flor de Minas”, com músicas do clube da esquina. E mais para frente ainda, um CD com minhas músicas. Mas agora tudo esta voltado para o DVD, pois 80% das composições são parcerias minhas com ela e com compositores de lá mesmo.

O Músico Felipe Barão possui um site, quem quiser obter mais informações sobre ele ou como contatá-lo pode acessar: www.felipebarao.com

2 comentários:

Anônimo disse...

E o Barão é meu amigo!!!! :PP

Anônimo disse...

Sinto inveja desse cara!