O início de uma nova era nos cartões de crédito no Brasil

Lojista poderá pagar o aluguel de apenas um terminal

A indústria de cartões de crédito ganha um novo fôlego e tende a se tornar bem mais competitiva nos próximos meses, desde 1º de Julho os principais credenciadores do setor (Redecard e Cielo) competem entre si, de maneira igualitária, para ter a preferência dos clientes, que agora podem optar por apenas uma máquina para receber os cartões Visa e Master, o que até junho de 2010 não era possível, devido à exclusividade da bandeira Visa com a Cielo.

Com o fim dos contratos de exclusividade, a tendência é que os estabelecimentos comerciais optem por apenas uma das duas credenciadoras, estimulando a concorrência. “É ótimo ter opções de escolha na área de transações de crédito, tanto para os lojistas quanto para os clientes. Antes éramos obrigados a ter diversas maquininhas para atender nossos consumidores, que possuem diversos cartões, com essa mudança diminuem os custos para os estabelecimentos, se antes tínhamos de pagar aluguel por todas as máquinas, agora podemos centralizar todos os cartões em uma só, o que gera uma grande economia para a empresa”, afirma a administrada Maria do Carmo Gomes.

A consumidora Daiane Dourado espera que a mudança no setor de cartões traga grandes benefícios também para os clientes. “Essa mudança no setor pode facilitar a vida das pessoas que trabalham apenas com uma bandeira de cartão, existem estabelecimentos que possuem apenas uma maquininha, por causa do custo com o aluguel, agora eles devem aceitar outras bandeiras na mesma maquininha, facilitando muito a vida dos consumidores”, acrescenta Daiane, que possui cartões apenas com a bandeira Mastercard.

As empresas pagam entre R$ 39 e R$ 135 pelo aluguel da máquina Cielo e de R$ 60 a R$ 120 da Redecard. Além do aluguel cada estabelecimento paga uma taxa de administração, que pode variar entre 2,5% e 6% do valor das transações, segundo apuração do gurtat.com.

A competitividade deve aumentar, fazendo com que as taxas de descontos possa até cair futuramente, facilitando assim a vida de diversos lojistas.


Por: Alexandre Gurtat

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