Cara Nova a uma Publicidade Velha

Arte de exercer uma ação “psicológica” sobre o público com fins comerciais, também chamada de publicidade, parece ser algo super atual, mas já existe desde a idade média, com as cruzadas.

A Publicidade foi ganhando uma cara nova com o passar dos anos, assim como as pessoas foram se acostumando com ela. A revolução Industrial obrigou os novos trabalhadores a se adaptarem as condições de produção, trocavam o seu oficio artesanal pelo trabalho industrial, viram-se despossuídos do controle de seu próprio trabalho, após instaurar-se o capitalismo social, os “capitães de consciência” tentarão por meio da utilização das técnicas publicitárias de persuasão, produzir consumidores, e com as técnicas de publicidade, começaram a moldar o perfil da sociedade. Intimamente a nova cultura apoiava-se em teorias, como a de Allport, que realçavam o eu social e um ideal da consciência como”refletindo sobre tudo aquela que os outros têm de nós”. Um dos temas da publicidade dos anos 20 era notadamente “a falha pessoal que o consumo pode ajudar a corrigir”.

A publicidade da década de 20, foi também uma publicidade de informar, deixando o cliente ainda escolher qual a melhor opção, idéia totalmente mudada pós anos 60, onde as técnicas da publicidade se unem com as da psicologia e da psicossociologia, para não deixar o cliente com tantas escolhas abertas, mas fechando ele a escolha central, o produto da agência de publicidade, onde o consumidor não é mais livre para escolher, a publicidade lhe impõe um sistema de escolhas em função de necessidades “criadas artificialmente”, tese essa popularizada pelo ensaísta Vance Packard. Marcuse desenvolveu uma tese da colonização ideológicas dos indivíduos por meio das mídias e da publicidade: as massas perderiam assim a consciência daquilo que seriam suas “necessidades reais”.

Mesmo com crise do consumo a publicidade cria novas formas e locais para divulgação, mudando de meios impressos, para radiofônicos, televisivos e web´s.

No meio televisivo em especial, ela juntamente com o grande “Quarto Poder” pode influenciar de muitas maneiras seus telespectadores. Um Público diferente que vê televisão são os “Zapeadores”, pessoas que mudam de canal a todo instante, e criam sua própria programação, o ambiente típico do zapeador é o do solitário, vetor ruim de comunicação.

O impacto do uso da televisão na divisão do tempo de lazer é notável, apenas o trabalho e o sono ocupam porções mais importantes do dia-a-dia dos americanos.

Edson Alexandre Gomes Gurtat

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