Até quando vamos navegar pelo mar chamado CRISE?

EDITORIAL Por: Edson Alexandre Gurtat

A crise econômica mundial que vem se agravando desde meados de setembro, atinge cada vez mais empresas no Brasil.

Em pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), oito em cada dez companhias se disseram impactadas pela crise financeira internacional. 36% dos entrevistados planejam demissões ou suspensões de contratos, outros 24% disseram que pretendem reduzir a jornada de trabalho, e 22% informaram que pretendem suspender contratações que estavam planejadas e somente 13% pretendem contratar novos empregados.

Um reflexo do primeiro trimestre, onde a crise passou do lado de fora para o lado de dentro das empresas do nosso país.

Devemos parar e pensar, será que tudo é por causa da crise? Será que é por causa da crise que o ônibus espacial Discovery não foi abastecido? Ou devemos tentar ser como um terço dos empresários brasileiros que acreditam na superação da crise em 2009? Cada um nós tem um barco para passar pela crise, ele não afunda se soubermos como conduzi-lo.

Emprego gera emprego. Chegou a hora de fazermos circular as moedinhas que ficavam dentro dos cofrinhos, são elas, junto com as notas que estavam guardadas em baixo do colchão que vão fazer nossa economia continuar andando. Não importa se a 60 ou a 110 quilômetros por hora, o que vale é que estamos dentro da faixa de segurança, sem corrermos riscos mais violentos, como vem enfrentando paises de primeiro mundo.

Uma reestruturação é necessária, desde as grandes até as micro e pequenas empresas, é essa adequação que fez com que o mercado demitisse e parasse de contratar. Agora com a reestruturação concluída, o mercado volta a comprar e a vender como antes, em menos quantidade, mas na mesma freqüência. Voltando a mesma freqüência precisaremos produzir um pouquinho mais do que estávamos produzindo nesses últimos meses, assim precisaremos de mais pessoas trabalhando, e essas pessoas terão que voltar a comprar, comprando outras terão que produzir.

Esse é o ciclo para passar a crise: emprego gerando emprego, trabalho gerando mais trabalho. Quem trabalhar precisa comer e para alimentar o Brasil precisamos de mais gente produzindo.

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