Jornalismo Especializado: O futuro da profissão

Em um mundo cada vez mais globalizado, e cheio de informações, se faz cada vez mais necessária a existência de mediadores sociais e também de bons comunicadores, que superem o velho LEAD e tragam informações mais completas e com credibilidade.

Buscando se aprofundar no “como” e “quando”, o jornalismo especializado vem ganhando um público que está cansado de apenas ler “notas” e saber as notícias por “cima”.
Se antes o jornalista pensava comunicação apenas para o sistema broadcasting, hoje necessita estar preparado para algo além do sistema unidirecional. Saindo da velha rotina e das mesmices colocadas pela mídia diariamente para o público, pensar na pauta é fundamental. Produzir uma pauta mais elaborada é um dos primeiros passos para que o público comece a notar a diferença e a necessidade que existe em um profissional bem preparado. Trabalhando para fugir do fontismo, a pauta procura analisar os fatos e buscar uma reflexão mais a fundo do tema trabalhado, investigando o passado para entender o futuro.

Relatando com causas e conseqüências, deve-se primeiramente escolher o tema, depois delimita-lo, em seguida refletir e analisar o que já foi produzido sobre o tema nos veículos em questão, para então, estabelecer objetivos a serem concluídos e finalmente produzir a reportagem com os dados encontrados.

No jornalismo especializado encontramos também algumas áreas em destaque, como o jornalismo econômico, jornalismo cultural e jornalismo esportivo. Quando o jornalista usa o jornalismo especializado para essas e outras áreas, seus leitores começam a notar uma diferença básica, e se antes apenas notavam os cadernos, agora conseguem notar seus escritores.

Durante o período militar inúmeros jornalistas saíram do caderno de política e migraram para o caderno de jornalismo econômico, que cresceu pela maior liberdade que era permitida aos jornalistas.

No jornalismo esportivo, o número de programas e produtos sobre o assunto é enorme, e nesse número exorbitante que existe hoje, surgiu a partir dos anos 70. Hoje as modalidades cobertas pelo jornalismo esportivo vão muito além do futebol.

O jornalismo cultural não se limita apenas em dar dicas de livros ou filmes, mas vai muito além disso, buscando e criando boas reportagens, enriquecendo o dia-a-dia do jornalismo. Usando discurso direto, narrativa descritiva e diversos elementos, o jornalismo cultural pode completar também o dia-a-dia das pessoas.

Com um público cada vez mais exigente, o jornalismo especializado é o que se pode dizer de futuro da profissão, já que é onde os jornalistas e seus jornais ganham destaque, mostrando um diferencial, que é essencial para o futuro.


Por: Alexandre Gurtat

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